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Serrazina

Serrazina

Em 1945 as atas da Junta de Paróquia da Ega registam a reparação da fonte da Serrazina. No entanto a população deverá ter continuado mal servida de água potável, o que levou a Junta de Paróquia, em 1956, a pedir à Camara auxílio para a elaboração do projeto de abastecimento de água canalizada à Serrazina, com a justificação de aí não existir fonte em condições higiénicas apropriadas.
Apesar da predominância do pinheiro, uma das árvores que se destaca na Serrazina é o carvalho português, a árvore nobre que serve para o fabrico de pipas. Por essa razão, a bolota, que servia para alimentar os porcos, foi um produto importante para a economia da Serrazina. Era transportada em burros e vendida nas feiras da região. Em termos agrícolas, destaca-se o olival e a vinha, de que resulta vinho e azeite. A pastorícia também foi uma atividade dominante, permitindo que em praticamente todas as casas se fabricasse queijo. O excedente do leite produzido era recolhido pela Martins e Rebello (atual Indulac), uma empresa de Oliveira de Azeméis, que tinha um posto de recolha em cada terra.
A fertilidade dos campos, abundantes em água, e a distribuição da terra em pequenas parcelas familiares, fizeram com que a Serrazina fosse um lugar onde não existiram grandes movimentos migratórios, nem internos nem para o estrangeiro.




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