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Ecos da Tradição
Rancho da inauguração das Fontes, 1952, Ega
Rancho da inauguração das Fontes, 1952, Ega
Rancho da inauguração da eletricidade, 1961, Ega
Rancho da inauguração da eletricidade, 1961, Ega
   
   
Rancho da inauguração das Fontes, 1952, Ega

Desde sempre que os povos celebram a beleza da terra, das gentes e dos costumes através de poemas e canções que lhe dão forma e voz. Muitas vezes sem autoria atribuída, as cantigas são ainda entoadas pelo povo e, cada vez mais, pelos ranchos e grupos corais que as perpetuam, usando-as como um cartão-de-visita da terra a que pertencem.

Marcha do Paço da Ega

Lá vem a Ega
Com seus casais
Onde há sinais
De arte e nobreza
Solares antigos
Com tradições
Velhos brasões
Graça e beleza
Corre a seus pés
Como um tesouro
O Rio Mouro
Buscando o mar
E o velho paço
De sentinela
Abre a janela
Vê-o passar.
Talvez sejam lindas mouras
Dos seus tempos primitivos,
Essas mulheres sedutoras
De encantos fortes e altivos
Que pelas margens do rio
Em constante labutar
falam da Ega com brio,
falam da Ega a cantar.

(Autoria de Ramiro de Oliveira)

Trovas da Festa da Eletricidade

Antes da velha ponte
Tenho à direita uma escola
A seguir a linda ponte.
A uns passitos encontro
A Torre, que linda é
Com árvores grandes erguidas,
Correndo o rio a seu pé.
Ali, bem perto do castelo,
Vê-se a linda Igreja
Com o seu brasão velhinho
Onde ao domingo se junta e reza
Todo o povo com carinho.
No Rosário vê a capela
Quem pela estrada passar
Com o seu arco já velhinho
E a senhora no altar.
No casal da Fonte fico
Só para ver a dançar
Rapazes e raparigas
E as crianças a brincar.

(Autor Sr. Filipe de Matos)

(Cantado pelo Rancho da inauguração
Eletricidade em 1961 - Ega)

Marcha das Fontes

Alegrai-vos passarinhos
E jamais cantai sozinhos
As canções da madrugada
Doravante as fontes novas
Vão ensinar lindas trovas
A quem passa pela estrada.
Quando em beijos de luar
A lua cheia a espreitar
Pelos montes em redor
Verá Maneis e Marias
Nas fontes todos os dias
A matar sedes de amor
Rapazes e raparigas
Vamos em marcha espalhar
Graças, sorrisos, cantigas
Pelas ruas do lugar
Porque a água não sossega
Quer de noite quer de dia
Matando a sede na Ega
A quem de sede morria.

(Marcha para a inauguração
das fontes, em 1952)

Canção do Moinho

Moinho que estás cantando
A tua velha canção
Alegre porque vais dando
Farinha para o nosso pão.

Gira o rodízio sem descansar
Em volta espuma cor do luar,
A água salta sempre a correr
A mó de pedra sempre a moer.

Abençoado e fecundo
Bem haja o teu trabalhar,
Que dás alimento ao mundo
E leva alegria ao lar.

Gira o rodízio sem descansar
Em volta espuma cor do luar,
A água salta sempre a correr
A mó de pedra sempre a moer.

Lava a roupa lavadeira
Põe a azenha a trabalhar,
Tens toda essa canseira
Noite e dia sem parar.

(Cantada por Maria Ascenção
Branco, de Casével)

Se fores à Fonte

Se fores à fonte
leva o pucarito
Bebe água por ele
Fica mais bonita (Repete)
Tudo quem passa
Vai molhar a boca
Era uma desgraça
A água ser pouca (repete)
O senhor Gaspar foi
homem valente
Pôs na nossa terra
Água corrente
Tudo quem passa
Vai molhar a boca
Era uma desgraça
A água ser pouca.

(A quadra relativa ao senhor Gaspar
foi criada por Maria de Jesus Pereira)

Casais da Ega

Adeus ó Casal da Fonte,
Adeus ó jogo da pela
Adeus Casal do Rosário
Que ao meio tens a capela.
A minha mãe ralha ralha
- filha não vás aos Barreiros,
que te podem lá matar
as mulheres dos brasileiros.
Adeus Casal dos Corteses
E mais abaixo o Rocio,
Por onde passam as moças
A levar a roupa ao rio.
Adeus Casal dos Barreiros
E também Vila Real
A Ega é a terra mais linda
Cá do nosso Portugal.
Adeus Casal da Barreira
E Casal Fernão Domingues,
Onde canta a mocidade
Toda a tarde nos domingos.
Adeus ó Vila da Ega,
Adeus chafariz de bronze,
Onde o meu amor passeia
Das dez horas para as onze.
O meu amor enjeitou-me
Deu às asas, foi para os Fornos.
Se um dia o apanho a jeito
Já disse, parto-lhe os ....
Adeus ó Casal da Cruz
Casal de tanta ternura
Aonde eu tenho lavrada
Minha triste sepultura.








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