Junta de Freguesia de Ega EN | FR | DE
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Imaterial
Agricultor, Vale de Janes
Agricultor, Vale de Janes
Rebanho, Rebolia
Rebanho, Rebolia
  Prepraração de culturas, Arrifana
Prepraração de culturas, Arrifana
  Culturas no vale de Ega, Arrifana
Culturas no vale de Ega, Arrifana
   
Agricultor, Vale de Janes

A identidade local é, antes de mais, territorial. Constitui-se na ancoragem a um espaço, a uma dada paisagem geomorfológica que permite determinadas formas de exploração e cultivo. Nesta perspetiva, Ega inscreve-se nas Terras de Sicó, território demarcado que se situa em torno do maciço da serra de Sicó, englobando os Municípios de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure. Partilha com todo este território um património natural e histórico, constituído por recursos naturais, paisagens, hábitos e tradições que foram permitindo a lenta construção de saberes e sabores, modos de comunicar e fazer as coisas, de costumes e tradições, de produtos e instrumentos, que foram cimentando uma identidade própria que se estende por um vasto território.

Produtos da Terra

Nos trinta e quatro quilómetros quadrados que compõem a Ega, na sua maioria terra fértil, muitos são os produtos que dela se extraem ou que a partir dela se fabricam. Feijão, batata, milho, tomate, e vegetais diversos são cultivados em quintais, numa agricultura de pequena escala. Com maior escala e mais tradição, olivais e vinhas fizeram do azeite, vinho e aguardente produtos importantes na vida da Ega.
Apesar do reduzido tamanho dos rebanhos, também o leite é um produto usual nos lugares da Ega. Por isso, em todas casas é ainda frequente o fabrico artesanal de queijo, seja de vaca, cabra ou ovelha, para consumo próprio ou para venda.
Tal como em outras freguesias da região de Sicó, o azeite e o vinho são produtos agrícolas dominantes, bem como a lã, o queijo, os frutos secos e ervas aromáticas. Estes produtos endógenos e os seus modos de fabrico e consumo fazem parte da narrativa viva da identidade das gentes.
Esses produtos perpetuaram-se no tempo e ainda hoje se produzem para consumo doméstico.

A Indústria e o Artesanato

Daquilo que foi uma indústria artesanal na freguesia, do qual resultou a sobrevivência de algumas famílias nas décadas de 40 a 60, como a extração da cal e do carvão, ficaram apenas testemunhos do seu dinamismo. Foi através desses testemunhos vivos que se permitiu ir ao encontro de algumas atividades realizadas na freguesia e que hoje já se encontram extintas, ou cujo método de extração modificou-se com a modernização dos tempos, como é o caso da resinagem.

Tradição à Mesa - Gastronomia

A alimentação tradicional da região é feita à base de legumes. Batatas, feijão e couves estão presentes em todos os relatos gastronómicos, principalmente até às últimas décadas do século passado. Também os animais, sobretudo nas casas mais ricas e em dias de festa, eram usados como base da alimentação, sendo inteiramente aproveitados em diversos enchidos. A broa de milho era a base da alimentação quotidiana, mas também os doces estão na memória gastronómica de todos os habitantes da Ega, ainda que apenas fossem servidos em dias de festa.
Não podendo garantir a sua absoluta originalidade, nem reivindicar o estatuto de prato regional típico,  algumas receitas fornecidas por habitantes de vários lugare,s mostram os segredos com que se fizeram os sabores que estão na memória e ainda no quotidiano do povo da Ega.





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