Concelho de Condeixa-a-Nova
Distrito de Coimbra
Área: 34,87 km2
População: 2835 ( segundo o censo de 2011)
Situada entre a Serra de Sicó e o vale do Mondego, a freguesia da Ega pertence ao distrito de Coimbra, sendo a maior freguesia do Concelho de Condeixa-a-Nova. Faz fronteira com a União de freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova, União de freguesias de Sebal e Belide e freguesia do Furadouro, possuindo uma situação geográfica privilegiada, a cerca de 190km de Lisboa, 130km do Porto, 15km de Coimbra e 40km da Figueira da Foz.
Ega é atravessada por uma densa rede viária, destacando-se o IC2 (antiga EN1), que liga Lisboa ao Porto e a EN342, que liga Soure a Condeixa-a-Nova. Encontra-se próxima das saídas da A1 (Condeixa), A13 (Condeixa), A17 (Pombal), IC3 (Condeixa) e IP3 (Coimbra).
A oferta viária que serve a freguesia permite múltiplas opções de itinerário:
Sentido norte/sul: pela A1 até à saída 11 (Condeixa-a-Nova) e/ou pelo IC2, apanhando de seguida a EN342, na direção de Soure; optando pela autoestrada A17, sair saída 11 (Cantanhede/Mira Sul), seguir em direção à N234, entrar na A14 (direção Coimbra/ Figueira da Foz), convergir com a A1 até à saída 11 (Condeixa-a- Nova), apanhando a EN342, na direção de Soure.
Sentido sul/norte: pela A1 até à saída 11 (Condeixa-a-Nova), seguindo no IC2 até o entroncamento com a N342, em direção a Soure.
Localização GPS:
Lat: 40.. 05’ 42.. N
Long: 8.. 32’ 24.. W
Caracterização Geográfica
Situada no centro do país, onde a Serra de Sicó e o Vale do Mondego se encontram, a freguesia de Ega estende-se por 35 hectares de vale, serra e pinhal em que a diversidade ecológica se traduz numa paleta cromática rica, em tons de verde, castanho e azul.
Ao longo dos milénios, as terras férteis de Ega assistiram à passagem, fixação e confronto dos vários povos que ocuparam a Península e deixaram vestígios arqueológicos e culturais que marcaram terras e gentes.
Ega é uma freguesia de cariz essencialmente agrícola com uma vasta e importante zona florestal, terrenos de cultivo, olival, vinha e um notável vale de regadio que se estende desde a Arrifana até Casével.
Visto ser uma região rica em produtos agrícolas desde tempos imemoriais se realizam na sede de freguesia duas feiras anuais. S. Brás a 3 de Fevereiro e S. Martinho a 11 de Novembro. Aqui, transacionaram-se produtos agrícolas, louças, fazendas, alfaias e mobílias em madeira e em palha.
Caracterização Demográfica
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o Censo de 2011 revelou que habitavam na freguesia da Ega 2835 pessoas, divididas pelos lugares de Arrifana, Casal da Ameixeira, Campizes, Casal do Missa, Casével, Ega, Serrazina, S. Fipo, Rebolia, Relves e Vale de Janes (não incluindo os lugares de Picota, Fornos de Castel e Presa, também pertencentes à freguesia), o que corresponde a uma densidade populacional de 81,3 habitantes por quilómetro quadrado.
Caracterização Histórica
A existência documentada da Ega remonta aos tempos da Reconquista Cristã e às origens da nação, quando D. Teresa do Condado portucalense faz doação das suas terras aos Templários para que nelas se construam pontos defensivos, promovendo o povoamento.
Os forais de 1231 e o de 1514, comprovam, juntamente com o Pelourinho, a importância e autonomia administrativa de Ega face ao poder central. A sua comenda, pertença da Ordem de Cristo, desde 1335, terá sido uma das mais ricas do reino, com um papel significativo no financiamento das Descobertas Marítimas.
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